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Escola do Túnel

Projeto acadêmico, realizado por estudantes de arquitetura da Universidade Tecnológica Federal do Paraná referente ao tema de aprendizado, objetivando o desenvolvimento de estratégias para edifícios horizontalizados com programa de necessidades diverso. O processo da disciplina costumava realizar vínculos físicos com escolas voltadas à primeira infância. Devido a fase pandêmica os alunos reorganizaram modos de comunicação para incluir o corpo social nas tomadas de decisão e governança.

Resumo do Projeto

O projeto encontra-se em fase de revisão, desenvolvido por alunos do curso de graduação de Arquitetura e Urbanismo, para a disciplina de Projeto Arquitetônico V da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, situada em Curitiba, PR. Como ementa a disciplina objetiva que os estudantes desenvolvam aptidões projetuais quanto a temática de arquitetura escolar voltada à primeira infância, através das etapas de estudo de caso, desenvolvimento de programa de necessidades, concepção, estudo preliminar e anteprojeto.



A área de intervenção situa-se no bairro Pinheirinho, região sul da cidade de Curitiba - PR. Em seu entorno imediato, o terreno contempla ao norte grande potencial quanto a paisagem natural cênica e visual perene. Em relação a fração leste, percebem-se espaços vazios com potencial de desenvolvimento, portanto a perspectiva pode tornar-se cultural. Quanto às porções sul e oeste, observa-se grande adensamento de habitações, além de outra escola, região com grande potencial de caminhabilidade.



Para o desenvolvimento do projeto arquitetônico, priorizou-se a escolha do método psicopedagógico de múltiplas inteligências (MI), levando em conta o currículo apreendido pelas fases escolares (pré-escola e fundamental). Tal estrutura examina discernimentos de que há distintas intelecções além da verbal-linguística e lógico-matemática. Por esta razão, o espaço pode arraigar artifícios para que outras capacidades mentais - musical, corporal-cinestésica, visual-espacial, interpessoal, intrapessoal, naturalista e existencial - sejam experienciadas, permitindo que crianças e atitudes diferenciadas façam-se valorados, em sua devida escala.



Nota-se que no espaço há potencialidade de oferecer ensaios de aprendizado benéficos ou maléficos, de acordo com o vocabulário arquitetônico utilizado. Quando oportuniza aos discentes domínio quanto aos seus exercícios, a arquitetura torna-se mestra, pois facilita inúmeras oportunidades de aprimoramento. Tais perspectivas geram tipologias arqueáveis em detrimento da ausência de maleabilidade não ajustada às demandas tecnologias vigentes. Por esta razão, para transmutar o espaço construído em currículo silencioso, observou-se o que é estudado em cada fase de aprendizado.



Constatou-se que na primeira infância as crianças desenvolvem coordenação motora fina e grossa, organizam-se quanto ao espaço e tempo, há letramento e necessidade de escala espacial apropriada. Ao mesmo tempo, as crianças do fundamental são educadas a partir da divisão de um mundo racionalizado que abrange disciplinas de exatas, ciências, artes, linguística e humanidades. A partir desse entendimento, fez-se possível edificar estratégias arquitetônicas e paisagísticas para ampliar as perspectivas de conhecimento.



Objetivando fortalecer as tomadas de decisões do processo de projeto, tornou-se necessário construir relação ativa com cidadãos análogos à ocupação, concebendo espaços flexíveis e seguros ao mesmo tempo. Porém, a comunicação física com o corpo social foi afetada pela situação pandêmica relacionada ao Coronavírus, visto que tais espaços de ensino devem permanecer desocupados e, por motivos extraordinários, a interação coletiva cessou.



Metodologicamente, escolheu-se uma linguagem que conecta toda a comunidade que usufrui do projeto, com capacidade recreativa e possibilidade de conexão remota. Então, através da prática do desenho, foi possível fornecer ao corpo social, apropriação do processo de projeto, em consonância com o meio de expressão utilizado comumente pelos arquitetos. O processo viabilizou a imersão completa em suas perspectivas, vivências e expectativas. Além disso, foram consideradas linguagem escritas, relevando anseios no caso de cidadãos que não encontram conforto na representação por meio do desenho.



A escolha dos indivíduos para representar o objeto de estudo deu-se através das mídias sociais, a partir da pesquisa ativa dos autores do projeto por pessoas que delimitavam o conjunto representativo. No total, cerca de 50 indivíduos que compreendiam as perspectivas de crianças, professores, cuidadores, funcionários e comunidade foram convidados a participar. A partir disso, foi possível reunir 11 ilustrações e 14 descrições de cidadãos que mostraram suas interpretações a respeito do ambiente de aprendizado.



Devido ao caráter fictício, o projeto tem contribuído em termos de governança comunitária, implementação e apropriação, visto que através das práticas de comunicação escrita e ilustrativa, professoras de um Centro Municipal de Educação Infantil pediram auxílio aos estudantes e universidade para tornar recreativos e confortáveis suas atuais comunidades de ensino. Desta forma, para além do aspecto simulado, revelam-se estratégias projetuais e vínculos que podem ser implementadas em espaços de aprendizado reais e virtuais. No link em anexo encontram-se informações detalhadas sobre o processo de entrevistas, os desenhos das pessoas e desenvolvimento do projeto.

Galeria do Projeto

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Galeria Comparativa